Letícia Mota e Sérgio Jardim
Uma reunião a portas fechadas no 12º BPM (Niterói), ontem, serviu para traçar o planejamento de algumas ações que visam diminuir os problemas de segurança enfrentados pela cidade nos últimos meses.
Presente ao encontro, o diretor do Departamento de Polícia do Interior, delegado Rafick Louzada Aride, disse que a partir dia 20 haverá, três vezes por semana, ações integradas entre a Guarda Municipal, polícias Militar e Civil, além do Detro, a fim de fiscalizar diversos locais em horários variados.
Também estiveram presentes os deputados estaduais Comte Bittencourt (PPS), Marcelo Freixo (PSOL) e Wagner Montes (PDT), além dos delegados Mario Azevedo (76ª DP – Centro) e Janaina Peregrino (77ª DP – Icaraí) e o comandante do 12º BPM, tenente-coronel Ricardo Pacheco
"A reunião foi produtiva e trabalharemos para que a segurança se intensifique em Niterói", disse Comte.
Sucessor – Com o passar dos dias cresce a expectativa dos moradores de Niterói sobre o nome do futuro comandante do 12º BPM. Oficialmente, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Gilson Pita Lopes, ainda não se pronunciou sobre o assunto. Apesar disso, alguns nomes já começam a ser ventilados.
De acordo com o comandante do 4º Comando de Policiamento de Área (CPA), coronel Mário Pinto, o próximo comandante poderá usufruir um aumento considerável de efetivo.
"Teremos mais 100 homens para o próximo ano. A partir de janeiro esses recrutas iniciarão um curso que irá beneficiar o novo comandante e por conseqüência a população", acredita Pinto. O 7º BPM (Alcântara) também será contemplado com a aquisição de 75 homens.
Um dos possíveis substitutos ao cargo é o atual comandante do batalhão de São Gonçalo, tenente-coronel Ricardo Quemento, que se encontra de férias e não foi encontrado para comentar a suposta mudança.
Para o comandante do 1º Comando de Policiamento de Área o antigo Comando de Patrulhamento da Capital (CPC), coronel Marcus Jardim, que comandou o batalhão de Niterói por dois anos, o novo comandante não terá tarefa fácil.
"Esse batalhão é complicado. Fui muito feliz nesse período. Nenhum outro comandante recente ficou tanto tempo no cargo", analisou.
O Fluminense